Desenvolvimento de poliuretano para superfícies antivirais
A Mantoflex, uma empresa do grupo Mantova, especializada na fabricação de poliuretanos, desenvolverá um novo polímero antiviral que poderá ser usado em vários tipos de superfícies como máscaras, filtros de ar, corrimões, maçanetas, elevadores, calçados, equipamentos hospitalares, em ambientes internos e externos.
Espera-se que o material desenvolvido também seja eficaz no tratamento de outras doenças infecciosas provocadas por vírus, como a gripe H1N1, e por bactérias super-resistentes a antibióticos, tendo ação de médio a longo prazo, não sendo necessária uma assepsia constante, como hoje é realizada.
Junto aos equipamentos individuais de proteção, este material poderá se tornar uma nova ferramenta contra a disseminação do Covid-19 e de outras pandemias, sendo uma solução segura para locais de grande circulação de pessoal como academias, hospitais, hotéis, rodoviárias e aeroportos.
O aumento do número de infecções microbianas, incluindo o recente surto de coronavírus, tem sido tema de discussões por parte das autoridades, dos setores público e privado, e da comunidade científica. O uso de superfícies antimicrobianas é uma medida de segurança adicional para impedir a disseminação desses patógenos por meio de superfícies contaminadas, que representam a forma de transmissão secundária das infecções.
O desenvolvimento do polímero será realizado através de projeto aprovado no Edital FINEP 03/2020, no qual a Mantoflex liderará os trabalhos com participação de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). O valor investido será aplicado na fabricação dos primeiros lotes deste material, validação da eficiência antiviral tanto em laboratório quanto em campo, acompanhamento da taxa de liberação e avaliação do impacto ambiental do produto.
